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13 junho 2025
Brasil e Itália anunciam novo impulso e financiamento para ações de resfriamento antes da COP30
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13 junho 2025
ONU-Habitat e Governo de Alagoas são vencedores em premiação latino-americana de cidades inteligentes
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12 junho 2025
Diante da crise de deslocamento sem precedentes, países das Américas seguem oferecendo exemplos de solidariedade e integração
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
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06 junho 2025
ONU abre inscrições para Programa de Bolsas de Estudo sobre direitos humanos para pessoas afrodescendentes
O objetivo do programa de bolsas é fortalecer as competências dos participantes para que contribuam com a promoção e a proteção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais dos afrodescendentes em seus respectivos países. Bolsistas adquirem as ferramentas necessárias para garantir que o desenvolvimento de leis, políticas e programas esteja em conformidade com os padrões internacionais de direitos humanos, para fortalecer a colaboração entre os governos e a sociedade civil e para realizar atividades locais de conscientização e defesa em nível local.O programa de bolsas de estudo oferece aos participantes a oportunidade de:Aprender e expandir seu conhecimento e compreensão da legislação internacional de direitos humanos e do sistema de direitos humanos das Nações Unidas, da estrutura internacional para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância relacionada, bem como de questões relacionadas a esses tópicos, com foco especial em pessoas afrodescendentes.Conhecer em primeira mão os mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas e o ACNUDH.Interagir com o ACNUDH e os mecanismos de direitos humanos da ONU, bem como fortalecer as habilidades dos participantes em termos de desenvolvimento de propostas de projetos e apresentações.O Programa de Bolsas de Estudo foi criado pela Seção de Combate à Discriminação Racial do ACNUDH em 2011 e foi posteriormente endossado pela resolução A/RES/69/16 da Assembleia Geral da ONU sobre a implementação do programa de atividades da Década Internacional para Afrodescendentes. O Alto Comissariado para os Direitos Humanos é o coordenador da Década. O Programa de Bolsas de Estudo de 2025 será o primeiro a ser realizado durante a Segunda Década Internacional para Afrodescendentes (2025-2034), proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2024.Quando será realizado o treinamento">https://acnudh.org/pt-br/programa-de-bolsas-de-estudo-para-pessoas-afrodescendentes/ , filtered_html
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03 junho 2025
UNOPS e Conselho Federal de Psicologia lançam orientações para apoio psicossocial pós-desastres
O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) acabam de lançar uma nota técnica e uma cartilha com diretrizes sobre saúde mental e apoio psicossocial comunitário no contexto da reparação de danos extrapatrimoniais. Os documentos, elaborados a partir do desastre socioambiental causado pela atividade mineradora da Braskem em Maceió, têm como objetivo subsidiar a atuação de psicólogas(os) em Organizações da Sociedade Civil (OSCs), coletivos e lideranças locais na reparação de danos morais coletivos. Confira os documentos na íntegra: cartilha e nota técnica. A publicação dos materiais se dá no contexto do Programa Nosso Chão, Nossa História, operacionalizado pelo UNOPS em Maceió para a reparação dos danos morais coletivos causados pelo desastre socioambiental. “O desastre em curso evidencia a necessidade de um olhar ampliado para todo o Brasil. Alinhar essa perspectiva com profissionais da psicologia, que estão na linha de frente atendendo as comunidades, é fundamental. Esses danos se repetem em diversas outras ocorrências pelo país e merecem a mesma atenção dada aos danos patrimoniais. Afinal, estamos falando de memória, relações sociais e afetividades”, destaca o gerente de projetos do UNOPS, Bernardo Bahia. Os documentos apresentam conceitos fundamentais, como danos extrapatrimoniais — também chamados de danos morais coletivos —, deslocamento forçado e o que significa a reparação desses impactos. Eles também orientam profissionais da área sobre a abordagem em contextos semelhantes, como rompimentos de barragens, destacando a importância da convivência comunitária, do fortalecimento dos laços sociais e da participação social da população atingida na busca por soluções. As diretrizes também devem contribuir para as políticas públicas e a integração com o Programa.“Com esse trabalho, damos um o significativo no diálogo com a categoria, a sociedade e o Estado, avançando em modelos de desenvolvimento que impactam a vida das pessoas. Essas produções conjuntas se aprofundam nas ações de reconstrução e destacam a importância da organização comunitária para promover uma coletividade resiliente”, destaca a vice-presidente do CFP, Alessandra Almeida. “Os documentos também trazem orientações objetivas sobre deslocamento forçado, isolamento territorial e danos extrapatrimoniais, aspectos fundamentais que não estavam presentes em diretrizes anteriores. Esses conceitos e orientações são apresentados de forma nítida nos novos documentos, fruto da parceria com o UNOPS”, acrescenta a responsável pela pauta no CFP. Projetos de reparação em saúde mental coletivaVoltado à reparação de danos morais coletivos causados pela mineração da Braskem em Maceió, o Programa Nosso Chão, Nossa História desenvolve iniciativas em várias frentes de atuação, entre elas, a de saúde mental comunitária, por meio de projetos executados por organizações da sociedade civil. Os documentos elaborados com o CFP servirão como referência para orientar essas ações, fortalecendo a atuação de profissionais da área no apoio às comunidades atingidas.Atualmente, o Programa contempla quatro projetos voltados à temática, desenvolvidos por organizações de Maceió: Instituto Jarede Viana, Fundação Universitária de Desenvolvimento e Extensão e Pesquisa (FUNDEPES), Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão e Pesquisa de Alagoas e VERTEX. As iniciativas abordam temas como diagnóstico sobre saúde mental da população atingida, formação em apoio psicossocial comunitário, grupos de convivência e redes de apoio psicossocial.“Em parceria com o CFP, o Programa Nosso Chão fortalece a atenção às comunidades atingidas, colocando em prática diretrizes essenciais para a promoção da saúde mental e o bem-estar e a resiliência das comunidades. Também reafirma a importância da participação da população atingida no processo de reparação. Além disso, a nota e a cartilha servem como referência para outras iniciativas voltadas a contextos de recuperação de desastres no Brasil”, destaca a coordenadora social do UNOPS, Renata Ferreira. Para o conselheiro do CFP e professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Jefferson Bernardes, a parceria fortalece uma construção coletiva voltada para um contexto sensível e urgente:“A psicologia historicamente participa dessas ações no país e entende que a verdadeira reparação ocorre por meio do diálogo, da escuta ativa e do respeito às necessidades das comunidades”. Apoio psicossocial comunitárioDe acordo com o Comitê Interagências da Organização das Nações Unidas (IASC), apoio psicossocial comunitário é uma abordagem que visa promover o bem-estar psicológico e social das pessoas dentro de suas comunidades, especialmente em contextos de vulnerabilidade, crises ou emergências. O IASC define que essa forma de apoio integra aspectos emocionais, sociais e culturais, buscando fortalecer a resiliência individual e coletiva, a autonomia e os laços comunitários. Confira a íntegra dos documentos: CartilhaNota técnicaPara saber mais, siga @nossochao.maceio nas redes e e a página do Programa Nosso Chão, Nossa História. , filtered_html
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21 maio 2025
Sistema tradicional da erva-mate, no Paraná, é reconhecido como Sistema Importante do Patrimônio Agrícola Mundial pela FAO
O sistema agroflorestal tradicional de cultivo da erva-mate, no Paraná, é uma das seis novas adições aos Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM), um reconhecimento global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Esse é o segundo sistema reconhecido pela FAO no Brasil, após o Sistema de Agricultura Tradicional da Serra do Espinhaço.Os SIPAMs são sistemas agrícolas que geram meios de subsistência em áreas rurais, combinando biodiversidade, ecossistemas resilientes, tradição e inovação de maneira única. No interior do Paraná, o cultivo da erva-mate sob a sombra da Floresta com Araucárias é um deles: uma prática ancestral, herdada dos povos indígenas Guarani e Kaingang, que fortalece a preservação de um dos ecossistemas mais ameaçados de mundo, ao mesmo tempo em que garante a soberania alimentar e a identidade cultural.“Diante dos crescentes impactos da variabilidade climática, eventos extremos e perda de biodiversidade sobre a agricultura e os agricultores, esses sistemas são pontos de luz que mostram como as comunidades podem recorrer a conhecimentos e práticas ancestrais para garantir alimentos, proteger empregos e meios de vida e manter paisagens agrícolas únicas e sustentáveis”, disse o diretor do Escritório de Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Meio Ambiente da FAO, Kaveh Zahedi. “Os sistemas do patrimônio agrícola são exemplos vivos de harmonia entre pessoas e natureza, que prosperaram e evoluíram ao longo das gerações e têm muito a nos ensinar enquanto nos adaptamos a um futuro incerto.”Além da erva-mate brasileira, outros seis sítios foram reconhecidos como SIPAM: três na China - especializados em mexilhões de água doce, chá branco e peras; um sistema ancestral que preserva culturas alimentares vitais e a biodiversidade, no México; e um sistema agrícola distinto na paisagem vulcânica da ilha de Lanzarote, na Espanha.Os sistemas foram formalmente designados durante uma reunião do Grupo Consultivo Científico do SIPAM, realizada de 19 a 21 de maio. Com as novas adições, a rede mundial de sistemas agrícolas patrimoniais da FAO a a contar com 95 sistemas em 28 países. Os sistemas recém-designados elevam o total para dois no Brasil, 25 na China (o maior número entre todos os países), três no México e seis na Espanha.Erva-mate sombreada no Paraná, Brasil Há mais de cinco séculos, povos indígenas e comunidades tradicionais do sul do Brasil cultivam a erva-mate em sistemas agroflorestais sombreados, baseados em práticas ancestrais e agroecológicas. As folhas da espécie nativa são tradicionalmente consumidas como chimarrão, tererê ou mate, também em países como Argentina, Uruguai e Paraguai.Numa região fortemente impactada pelo desmatamento, onde resta apenas 1% da floresta original, esse sistema oferece um raro exemplo de práticas agrícolas que preservam a cobertura florestal, enquanto sustentam meios de vida e o patrimônio cultural.Além disso, o cultivo da erva-mate é combinado com culturas alimentares, plantas medicinais, frutas e criação de animais em pequena escala, em áreas sombreadas dentro de parcelas florestadas. Como resultado, esse sistema mantém mais de 100 espécies de plantas, abelhas nativas, aves e animais silvestres, e sustenta milhares de famílias agricultoras que colhem, beneficiam e comercializam a erva-mate.Apesar de sua importância cultural e ecológica, o desmatamento, a mudança no uso da terra e o avanço das monoculturas ameaçam as paisagens florestais onde o sistema está enraizado. Muitos pequenos produtores enfrentam dificuldades com os baixos preços de mercado e o o limitado a apoio público ou cadeias de valor. Sem maior reconhecimento, investimento e envolvimento da juventude, esse sistema único permanece vulnerável, apesar de seu potencial para apoiar a biodiversidade, os meios de vida e a resiliência climática. Confira mais fotos no Flickr da FAO!Novos SIPAM na China, no México e na EspanhaNa China, sistemas agrícolas tradicionais vêm sendo preservados há séculos e representam modelos notáveis de sustentabilidade. Em Deqing, o cultivo conjunto de peixes e mexilhões perlíferos integra aquicultura, agricultura e artesanato, gerando pérolas, arroz e seda enquanto protege os ecossistemas aquáticos. Já em Fuding, o sistema cultural do chá branco baseado práticas naturais e em um forte vínculo cultural com a terra, preservando dezenas de variedades agrícolas e espécies nativas. Em Shichuan, um sistema agroflorestal baseado em grandes pomares de pera resiste a secas e enchentes, utilizando práticas que mantêm a fertilidade do solo e a biodiversidade local.No México, o sistema ancestral Metepantle, mantido há mais de três mil anos por famílias em Tlaxcala, mostra como o conhecimento do povo indígena Nahua pode sustentar a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade em ambientes áridos. Cultivado em terraços, o sistema reúne milho, agave, feijão, abóbora e espécies silvestres, promovendo a resiliência ecológica e sociocultural. A conservação coletiva de sementes, associada a práticas agrícolas adaptadas ao clima, fortalece a soberania alimentar e os modos de vida locais diante das mudanças climáticas.Na Ilha de Lanzarote, Espanha, agricultores desenvolveram um sistema único que transforma paisagens vulcânicas hostis em áreas produtivas. Utilizando cinzas vulcânicas (lapilli) e areia marinha (jable) para reter umidade e proteger os cultivos dos ventos intensos, produzem uvas, batatas-doces e leguminosas sem necessidade de irrigação. Com mais de 12 mil hectares, esse sistema alia inovação, adaptação ao meio e preservação do patrimônio cultural, sendo um exemplo de agricultura sustentável em condições extremas.Para saber mais, siga @FAOBrasil e visite a página da FAO no Brasil: https://www.fao.org/brasil/pt/ , filtered_html
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07 abril 2025
Relator Especial da ONU: O Brasil deve enfrentar plenamente as violações da ditadura para garantir os direitos humanos e a democracia
Para garantir, de fato, os direitos humanos e a democracia, o Brasil deve abordar plenamente as violações da ditadura, disse, nesta segunda (7), o Relator Especial Bernard Duhaime.O Relator Especial para a Promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição, Bernard Duhaime, fez esse apelo em declaração durante a conclusão de sua visita oficial de 9 dias ao Brasil. O objetivo da visita foi avaliar as medidas nas áreas de verdade, justiça, reparação, memorialização e garantias de não repetição adotadas pelas autoridades no Brasil para enfrentar as graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado durante a ditadura militar (1964-1985).Ao longo de sua história, o Brasil vivenciou violências institucionais em larga escala direcionadas a diferentes setores da sociedade. Essa violência adotou as formas do colonialismo, escravidão, ditadura e as atuais instâncias de violência institucional direcionada aos setores mais marginalizados da sociedade, como povos indígenas, pessoas afrodescendentes e os camponeses.“Os danos produzidos por essas práticas têm sido vivenciados em todo o território do país e sentidos ao longo de sucessivas gerações”, Duhaime disse. Ele alerta que esse continuum de violência é um indicador da falta de abordagens abrangentes para lidar com graves violações de direitos humanos que englobem medidas de busca da verdade, justiça, reparação, memorialização e garantias de não repetição. “Embora o Brasil tenha feito progresso significativo para abordar essas questões desde 1985, a implementação insuficiente de políticas de justiça de transição para lidar com as consequências da ditadura infelizmente leva a ataques recorrentes à democracia, aos direitos humanos e ao Estado de Direito”, disse o Relator Especial. O especialista disse que essa situação mantém a divisão social e borrou os fundamentos do direito internacional dos direitos humanos, que prevê que o Estado deve respeitar e garantir a todas as pessoas sob seu controle o livre e pleno exercício dos direitos humanos, sem qualquer discriminação. “Enquanto os direitos à verdade, à justiça, à reparação e à memória não forem assegurados a todas as vítimas da ditadura, essa divisão irá persistir e a história pode se repetir”, Duhaime alertou.“Para alterar de trajetória, o Brasil deve urgentemente implementar e ampliar as medidas de justiça de transição propostas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade.”O Relator Especial apresentará seu relatório completo ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro de 2025.FIMe a declaração completa em inglês e português. Sobre o Relator Especial sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição. Relatores Especiais/Especialistas Independentes/Grupos de Trabalho são especialistas independentes em direitos humanos nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O grupo de especialistas juntos, se denomina Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Os especialistas em procedimentos especiais trabalham de forma voluntária; não são funcionários da ONU e não recebem um salário por seu trabalho. Enquanto o escritório de Direitos Humanos da ONU atua como o secretariado para os Procedimentos Especiais, os especialistas atuam em sua capacidade individual e são independentes de qualquer governo ou organização, incluindo o ACNUDH e a ONU.Quaisquer pontos de vista ou opiniões apresentados são exclusivamente do autor e não representam necessariamente os da ONU ou do ACNUDH.Observações e recomendações feitas especificamente para o país pelos mecanismos de direitos humanos da ONU, incluindo os procedimentos especiais, os órgãos do tratado e a Revisão Periódica Universal, podem ser encontradas no Índice Universal de Direitos Humanos https://uhri.ohchr.org/en/Para mais informações e notas de imprensa, por favor, entre em contato com: Durante a missão: Sra. Brenda Vukovic (+41 076-281 9813 /[email protected] ); Sr. Diego Lobo, Centro de Informação da ONU Rio, [email protected] +55 21 982876762). Após a missão: Sra. Brenda Vukovic (+41 22 917 9635 / [email protected])Para perguntas sobre outros especialistas independentes da ONU, entre em contato com Maya Derouaz ([email protected]) e Dharisha Indraguptha ([email protected])., filtered_html
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07 abril 2025
ONU Brasil lança Relatório Anual 2024
O recém-lançado Relatório Anual das Nações Unidas apresenta os resultados de um ano de avanços estratégicos no Brasil. Por meio de um planejamento integrado e de investimentos catalisadores, o Sistema ONU, formado por 24 entidades, atuou conjuntamente com o Estado brasileiro e com os três níveis de governo para impulsionar o desenvolvimento do país, com atenção às necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais e ao meio ambiente.Seguindo as diretrizes do Marco de Cooperação, vigente de 2023 a 2027, ao longo de 2024 a ONU trabalhou em temas como saúde, educação, emprego e renda, o a serviços básicos, equidade, direitos humanos e assistência humanitária em 351 iniciativas, que trouxeram benefícios para milhões de pessoas. O investimento feito no país foi de US$ 155 milhões."O Relatório Anual é um documento indispensável para o monitoramento de nossas atividades e para a prestação de contas ao Estado, aos nossos parceiros e à sociedade brasileira." - Silvia Rucks, Coordenadora Residente da ONU no Brasil O relatório anual ressalta, além dos resultados, os desafios, a execução financeira, os principais doadores e os 341 parceiros que trabalham junto com o Sistema ONU para que o Brasil avance na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Confira dez pontos de destaque do que o Sistema das Nações Unidas alcançou em 2024:Resposta à emergência no Rio Grande do SulResposta a secas e queimadasMobilização de R$ 55 milhões para o Fundo Brasil-ONU para a AmazôniaApoio à elaboração da Contribuição Nacionalmente Determinada de redução de emissões de gases do efeito estufaRealização de 55 missões de autoridades da ONU ao BrasilApoio à delegação brasileira de jovens no Y20Engajamento na Aliança Global contra a Fome e a PobrezaParticipação brasileira na Cúpula do FuturoAdoção do ODS18 – Igualdade Étnico-RacialApoio à presidência brasileira do G20Marco de CooperaçãoAssinado em 2023 com o Estado brasileiro, o Marco de Cooperação é o principal documento de planejamento, implementação, monitoramento e avaliação das ações da ONU no país. Ele organiza o trabalho das agências especializadas, fundos e programas das Nações Unidas com atuação no país em torno de cinco eixos temáticos:Transformação Econômica para o Desenvolvimento SustentávelInclusão Social para o Desenvolvimento SustentávelMeio Ambiente e Mudança do Clima para o Desenvolvimento SustentávelGovernança e Capacidades InstitucionaisRelação das Ações Humanitárias e de Desenvolvimento SustentávelLeia aqui o relatório completo. , filtered_html
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História
06 junho 2025
“Eu só tenho a agradecer pelo Brasil ser um país acolhedor. O que eu sinto é gratidão.”
Portões abertos, mesas postas, som ambiente e espaço de lazer pronto para os clientes apreciarem a vista sob Pacaraima. Assim é a rotina no Restaurante Rustic, localizado na cidade fronteiriça de Roraima. Comandado pelo chef Romeu, o espaço reflete a mistura cultural entre o território brasileiro e venezuelano tão conhecida pelos moradores.A história de Romeu com a gastronomia começou quando ainda era um jovem garçom, na cidade de Santa Elena de Uairén, no lado venezuelano da fronteira. O cotidiano de ver o funcionamento da cozinha acendeu a primeira chama de interesse em seguir no ramo culinário. Em seguida, se tornou bartender na Ilha de Margarita, no litoral caribenho famoso pelo turismo e praias cristalinas.“Ali me apaixonei pela área, mas eu queria ser mais que bartender. Busquei nos jornais e encontrei uma vaga de cozinheiro com ou sem experiência. Fui aprendendo, estudando, assistindo vídeos até ter minha cozinha um ano e meio depois”, relembra.A decisão de sair da ilha e ir para Pacaraima foi motivada pela emoção, a de ter os filhos e a terra de nascença mais próximos, sem perder oportunidades de crescimento profissional.O Rustic nasceu como restaurante de um homem só durante a pandemia da COVID-19. Romeu atendia os pedidos, preparava os hamburgers e fazia o delivery de bicicleta. Aos poucos, o negócio foi se fortalecendo no mercado local, promovendo oportunidades de emprego. Em 2023, o chef recebeu um desafio: cozinhar para um evento com temática brasileira. “Era uma festa junina. Aprendi muito sobre e deu certo, assim pensei em juntar a cultura dos dois países”, diz.Motivado, Romeu se aventurou pelo Norte, buscando inspirações de sabores na Amazônia. A ligação com a região, que já existia, ficou ainda mais fortalecida. Em 1996, o chef conheceu o Festival de Parintins, a maior festa amazônica com apresentação dos Bois Bumbás. Desde então, o coração bate mais forte pelo Boi Garantido, visível pela presença do boi vermelho nas decorações do restaurante.“É importante para mim estar aqui. Posso misturar as duas culturas, com vários pratos com tempero brasileiro e venezuelano. Me sinto feliz, consagrado. Eu consegui!”, relata Romeu. “Com o fluxo migratório constante desses últimos anos, também tenho apoiado meus conterrâneos com dicas sobre como buscar emprego e conselhos. Todos meus funcionários são venezuelanos, pois quero ajuda-los”, complementa. Um dos funcionários de Romeu é o garçom profissional Jesus Alberto, que tem de experiência quase a idade que possui. Mesmo com quase 50 anos de profissão, diz que ainda segue aprendendo. “Todo dia tem algo novo para aprender, para que o cliente tenha uma boa experiência. Meu objetivo principal é sempre o bem-estar e satisfação do cliente”, disse Jesus.Além de servir as mesas, Jesus prepara coquetéis especiais, avaliando qual o pedido que será consumido, assim, os drinques são especiais para antes, durante e após as refeições.“O Rustic significa muito para mim. Em primeiro, a amizade com Romeu. Depois, o respeito e terceiro, a chance de aprender sempre. Como venezuelano, me sinto orgulhoso pelo meu país, por isso, digo a todos os que chegam no Brasil, que tenham motivação para superar os desafios. Minhas portas estão abertas para todos que queiram aprender comigo”, afirma o garçom. Consolidado em Pacaraima, o Rustic promove a integração e fomenta a economia local. Mas antes de tudo, representa a conquista de quem escolheu o Brasil para empreender e chamar de lar.“Migrar não é fácil, é deixar tudo para trás. Virar a página de um dia para o outro dói, mas eu só tenho a agradecer pelo Brasil ser um país acolhedor. O que eu sinto é gratidão”, finaliza Romeu.Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes e visite a página da OIM Brasil: https://brazil.iom.int/pt-br , filtered_html
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História
03 junho 2025
“Meu filho está bem, saudável e é um exemplo de todo apoio que nós recebemos”
Com apenas um ano de idade, Mateo já viveu experiências que assustariam até os adultos mais experientes. O menino indígena warao já percorreu longas distâncias, migrando da Venezuela para o Brasil. E agora enfrenta mais um desafio: vencer a desnutrição grave. Ao desembarcar em Boa Vista - capital mais ao norte do Brasil e onde se concentram os abrigos humanitários da Operação Acolhida -, Maria Isabel, mãe de Mateo, não estava bem. Debilitada e sem conseguir amamentar, foi internada e separada do filho, que ficou sob os cuidados de Marianis, filha mais velha de Maria Isabel. “Quando minha mãe ficou doente, fiquei preocupada com o Mateo. Eu estava amamentando o meu bebê então o amamentei também*, para que não sentisse fome", contou emocionada.Com o ar do tempo, Mateo parou de se alimentar, emagreceu e não tinha mais forças para andar. Foi quando, durante uma busca ativa realizada pela equipe de saúde e nutrição, que Marianis conheceu Amarilis, monitora do projeto do UNICEF com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Levada até a sala de saúde e nutrição pela monitora, o olhar atento da nutricionista Luara para a família trouxe notícias difíceis, mas necessárias para agir. “No meu primeiro contato com Mateo, ele chorava muito. Estava fraco, e após o atendimento inicial tive a certeza de que ele estava em um estado crítico de desnutrição e precisava de auxílio médico. Foi quando o encaminhamos para o hospital”, afirmou.Quando recebeu alta do hospital, Mateo ou a ser acompanhado pela equipe multidisciplinar do Centro de Recuperação Nutricional Infantil (CERNUTRI), e pelo projeto de proteção integral do UNICEF com a Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI), que presta apoio e e à família durante a recuperação de Mateo. “Ao retornar ao abrigo, o atendimento que já vinha sendo realizado pelo UNICEF, ADRA e a Força Tarefa, foi reforçado com o apoio do CERNUTRI e da AVSI. Foi emocionante ver essa rede de cuidados se unindo pela recuperação de um menino tão pequeno e tão corajoso”, explicou a nutricionista.Durante todo o período em que Mateo esteve doente, sua mãe, Maria Isabel, estava internada e só recebeu alta após os momentos mais difíceis já terem ado. Foi apenas então que sua filha mais velha, Marianis, decidiu contar o que havia acontecido com o irmão, poupando a mãe de preocupações enquanto ela própria enfrentava um processo delicado de recuperação. “Quando minha mãe estava internada, eu evitei contar para ela que Mateo estava doente, para que ela não achasse que tinha culpa sobre o que aconteceu”, explicou Marianis.Com o acompanhamento multidisciplinar, Mateo começou a ganhar peso. “Eu sei que o tratamento está funcionando porque hoje Mateo brinca, come, anda e corre. Ele está bem. Quando toca música, ele dança”, conta a mãe. “Meu filho está bem, saudável e é um exemplo de todo apoio que nós recebemos”.Mateo ainda permanece na curva da desnutrição, mas o tratamento tem sido promissor. Letícia, a nova nutricionista que acompanha o caso, destaca que o momento mais difícil já ou, mas que é necessário continuar o acompanhamento.“Nossa responsabilidade é avaliar, orientar a família. Mateo ainda tem desnutrição, mas já é outra criança comparada com quando chegou. Vê-lo evoluindo enche meu coração de alegria, mas permaneço atenta, para que ele melhore cada dia mais”, disse. Nutrição e migraçãoO UNICEF trabalha com a promoção de saúde e nutrição para a população refugiada e migrante. Em 2025, com o apoio da ADRA em campo, 403 crianças foram identificadas com algum nível de desnutrição aguda, seja moderada ou grave nos abrigos de Boa Vista. Destes, 55,56% são indígenas. A estratégia conta com o apoio financeiro do Departamento de Proteção Civil e Ajuda Humanitária da União Europeia (ECHO, na sigla em inglês), e outros parceiros.*A amamentação cruzada não é recomendada, mas é um costume warao. Após a consulta com a equipe de saúde e nutrição, Marianis foi aconselhada a não prosseguir com a amamentação de Mateo.Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página do UNICEF Brasil sobre desnutrição. , filtered_html
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29 maio 2025
“Hoje meu sentimento é de alegria. A tristeza já ou.”
Quando a água das enchentes começou a invadir as casas localizadas na Ilha Grande dos Marinheiros, em Porto Alegre, Evaldo dos Santos, de 61 anos, pegou a mão de sua filha, Laura, de 5 anos, e não pensou duas vezes: precisava deixar o local imediatamente. Somente com a roupa do corpo e seus documentos, pai e filha rumaram à estrada, onde puderam aguardar pelo resgate da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.Evaldo e Laura foram duas das mais de 2 milhões de pessoas afetadas pelas enchentes que assolaram o estado em maio de 2024, obrigando milhares de famílias a deixarem suas casas – algumas, sem poder voltar. Em 11 de julho, após arem por quatro abrigos diferentes, os dois foram recebidos no Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Vida, localizado na Zona Norte da capital gaúcha, no dia de sua inauguração.“A gente nunca imaginou que fosse ar um ano fora de casa. Aqui nós fomos muito bem acolhidos, mas nada é como estar na nossa casa”, explicou Evaldo. “Sinto falta de poder fazer um pão, porque eu tinha uma padaria. A gente sente falta da nossa casa”, lamentou.Fruto de uma parceria entre Governo do Estado, a Agência da ONU para as Migrações (OIM), a Fecomércio e as prefeituras de Canoas e Porto Alegre, os três CHAs instalados no RS chegaram a acolher, ao todo, 1.046 pessoas desabrigadas pelas enchentes. Os espaços foram criados como uma resposta emergencial às cheias, tornando-se referência em acolhimento humanitário e oferecendo condições dignas em cômodos separados, refeitório com quatro refeições diárias, espaços para crianças, adolescentes, lazer e animais de estimação, além de lavanderia.“Aqui eu me levanto às 6h da manhã, arrumo a Laurinha para ir para a creche. Depois volto, arrumo o quarto, lavo as roupas... É bom porque temos refeitório, a comida é boa, temos a nossa privacidade, mas seguíamos esperando”, relatou Evaldo. Ao final de abril, um pouco antes de completar um ano fora de casa, Evaldo e Laura receberam a notícia que tanto esperavam: seus nomes saíram na lista das famílias contempladas para as casas temporárias do Governo do Estado. “Ficamos quase um ano parados. Esse tempo aqui foi bom para a gente poder repensar na vida, no próximo... repensar em tudo. E a gente sempre espera o melhor”, relatou Evaldo. “Quando saiu a lista, ficamos muito felizes. Eu acho que, indo para essas casas, vamos ter uma vida ainda melhor do que a que a gente tinha antes”, comemorou. Moradias temporáriasConstruídas pelo Governo do Estado em parceria com as prefeituras, as moradias temporárias foram instaladas em diversos municípios do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre e Canoas, onde ficam os Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs). Na capital, são ofertados 80 módulos habitacionais e, em Canoas, 58. “Hoje meu sentimento é de alegria. A tristeza já ou. É um momento alegre, poder sair, ir para a casa, voltar à rotina normal. Eu ainda não conheço muito a região, mas quem faz o lugar é a gente. Estou feliz”, destacou Evaldo. “A primeira coisa que vou querer fazer quando estiver na casa é fazer comida, fazer um pão”.Com 27m², as unidades são compostas por dormitório, sala e cozinha conjugadas, banheiro, mobiliário sob medida e eletrodomésticos. Durante o processo de realocação, a OIM oferece a logística das mudanças e o provimento imediato de cestas básicas e kits de higiene e limpeza. Além disso, tem oferecido apoio financeiro para compra de mobiliário, utensílios para as novas residências e, a depender da composição familiar, é ofertado um vale-alimentação que pode ser utilizado no período de três meses.“Estamos, enfim, no processo final da operação dos Centros Humanitários de Acolhimento. É com a sensação de dever cumprido que vemos cada família reconquistando sua independência após esse acolhimento tão necessário”, completou Sylvia Moreira, coordenadora de emergência da OIM no RS. “Esse resultado só foi possível graças à parceria de sucesso entre o poder público, o setor privado e a OIM, que atuaram em conjunto para encontrar as melhores soluções para as famílias afetadas”.Centros Humanitários de AcolhimentoEvaldo e Laura foram uma das mais de 300 famílias acolhidas nos três Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), ao longo dos mais de dez meses de funcionamento das estruturas. Para esse projeto inédito no Brasil, a OIM, a Agência da ONU para as Migrações, recebeu a maior doação global proveniente do setor privado em sua história, trabalhando sempre em conjunto com entes públicos.“Compreendemos que a articulação entre OIM, Governo do Rio Grande do Sul, Fecomércio e as prefeituras de Canoas e Porto Alegre é um exemplo bem-sucedido de atuação emergencial, com potencial para ser replicado em outras operações no Brasil e no exterior,”, destacou Sylvia. “Essa operação se tornará uma grande referência de resposta a desastres”.Para além da estrutura de abrigamento, os CHAs foram espaço de reintegração socioeconômica, onde a Organização, ao lado de seus parceiros, pôde oferecer cursos profissionalizantes, direcionamento profissional e mutirões de empregabilidade, com o objetivo de garantir que a transição para a retomada da vida seja acompanhada de oportunidades.“Atuamos no Rio Grande do Sul para garantir não somente um espaço de abrigamento digno e seguro, mas também que todos tenham seus direitos garantidos e a esperança de reconstruir suas vidas após a catástrofe”, completou Sylvia.Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes e visite a página da OIM Brasil: https://brazil.iom.int/pt-br , filtered_html
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História
14 maio 2025
“Merendeira cozinha como quem prepara comida para seu filho”
“Os alunos são como nossos filhos do coração. Dá satisfação quando gostam da comida e se alimentam bem.”Quem diz isso é Josefa Graciene Ribeiro, a Graci, merendeira da Escola Municipal de Educação Prefeito Pedro Ferreira da Silva, da cidade de Limoeiro de Anadia (AL), que foi vencedora do Reality Show Vida de Merendeira em 2024. O reality Vida de Merendeira é uma iniciativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) em parceria com o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil, com apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e tem como objetivo valorizar e dar visibilidade ao trabalho das merendeiras.O trabalho de Graci como merendeira começou em 2021. De lá pra cá, ela iniciou sua formação universitária em pedagogia, venceu o reality show, e começou a estudar também gastronomia. Hoje, ela cumpre a função de supervisora de merendeiras de várias escolas, um trabalho de apoio que contribui para que as escolas sigam seu manual de boas práticas.Graci tem 38 anos, é natural de Limoeiro de Anadia, onde nasceu e cresceu. É casada e tem um filho, Lucas, de 20 anos. Juntamente com seu marido, trabalhava na roça plantando mandioca e chegou a fazer um curso de bolos para vender. Sua vida deu a primeira guinada quando surgiu a oportunidade de trabalhar na escola como merendeira.O gosto por cozinhar vem de família:“Minha bisavó por parte de mãe era bem conhecida na região onde nós moramos porque ela cozinhava para festas de casamento e batizados. As pessoas adoravam a comida que ela preparava.”No trabalho como merendeira, as tarefas são bem divididas. “Quando é dia de frango, por exemplo, uma fica na construção, outra vai colocando os temperos, corta as verduras, e uma outra fica na preparação no fogo”, explica. Na escola, cerca de 250 a 300 crianças se alimentam todos os dias, de manhã, à tarde e à noite, quando há aulas para a Educação de Jovens e Adultos. “Cozinhar para pouca gente é uma coisa. Mas na escola é diferente, tudo em quantidade. Para macarronada, nós fazíamos 25 pacotes de macarrão; para fazer um cuscuz, leva 15 pacotes de fubá.”No início, ela participou de capacitações com a nutricionista e algumas equipes do SEBRAE e do SENAI, onde aprendeu a evitar desperdícios e variar o preparo das refeições. As dicas são muito interessantes: “quando a banana está madura demais, uma parte é congelada, e outra, dá para fazer bolo. A macaxeira, ao invés de servir apenas de um jeito, nós fazemos torta de frango. A abóbora, dá para aproveitar a casca e a semente”, e por aí vai.A nutricionista da escola, Janaína Barbosa de Oliveira, também vencedora do Reality juntamente com Graci, é a responsável pelo preparo do cardápio. “Mas fazemos uma parceria. Ela sempre pede a opinião das merendeiras. E quando algum prato não é bem aceito pelos alunos, nós, merendeiras, damos sugestões para adaptar a receita”, conta.A receita vencedora do reality "Vida de Merendeira", o Frango Xadrez ao molho de laranja e abacaxi acompanhado de purê de abóbora com semente de abóbora e licuri, foi criada com o incentivo da nutricionista Janaína. “A única sugestão dela foi para eu acrescentar a farofa de licuri, coquinho que é muito comum na região.” Ter participado do reality trouxe um grande impacto na vida de Graci. Ela teve oportunidade de viajar para São Tomé e Príncipe, para participar da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, “uma experiência inesquecível”, segundo ela.“Quando chegamos, as merendeiras de lá estavam fazendo uma baita de uma a de comida no fogão à lenha, que elas mesmas racharam.” Ela conta que os alunos, muitas vezes, levam suas próprias vasilhas, já que a escola não tem pratos e canecos suficientes para todos. “Lá, a simplicidade predomina, mas tudo é limpo e organizado, e as crianças são muito acolhedoras.” Entre as especialidades locais, ela conta que na comida da escola tinha muita banana e fruta-pão, consumidas de várias maneiras. Atualmente, Graci está realizando seu sonho que é cursar as faculdades de pedagogia e de gastronomia. “Pretende concluir os cursos no próximo ano, se Deus quiser”.Ela acredita que o reality Vida de Merendeira foi uma excelente oportunidade para as merendeiras mostrarem o seu trabalho:“As merendeiras cozinham como se tivessem fazendo a comida para seu filho, porque cada um na escola se torna filho no seu coração, e ela fica feliz quando a criança se alimenta bem. Muitas crianças não têm comida em casa e acabam indo para a escola sem se alimentar. Para elas, a refeição escolar é, muitas vezes, a principal do dia. O reality ajuda as pessoas a conhecerem essa realidade e a valorizarem a merendeira.”Para saber mais, siga @wfpbrasil nas redes e visite a página: https://centrodeexcelencia.org.br/Assista ao episódio final do reality show no YouTube: , filtered_html
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História
13 maio 2025
“Me sinto uma guardiã da natureza”
Marcela Toledo foi criada por uma família intimamente ligada à natureza. Nascida em São João da Barra, município de 36 mil habitantes da região Norte Fluminense do Rio de Janeiro, ela tem em suas raízes a agricultura familiar e a pesca artesanal. Desde cedo, aprendeu a valorizar e preservar o meio ambiente, essencial para a subsistência e o sustento de seus familiares. Sua primeira formação foi em história, movida pela ânsia de conhecer o ado para pensar nas ações do presente. ou a lecionar para jovens do município e do estado. “Com a experiência, tornei-me secretária de Agricultura e, nessa época, colaborei com diversos projetos voltados para a sustentabilidade ambiental e a produção agroecológica.”Foi uma virada que veio para ficar. Em 2020, Marcela prestava assistência às pessoas afetadas pelas enchentes que ocorreram no município, mantendo um olhar atento para o meio ambiente. Foi então que ela ou a liderar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos de São João da Barra, cultivando um extenso currículo que inclui estudos em gestão ambiental, recursos hídricos e gestão de resíduos sólidos.“Me sinto uma guardiã da natureza, como os povos originários que defendem seu território e sua natureza, entendendo que o ser humano é parte do meio ambiente e não superior a ele. Somos tão importantes quanto os outros agentes que compõem nosso ecossistema. Estar à frente da secretaria é uma oportunidade de materializar esse sentimento e ampliar o raio de atuação que eu teria individualmente como cidadã.” Ciclo VerdeComo herança de sua história com a agricultura familiar e a percepção sobre os desafios ambientais da região, ela esteve à frente da criação da iniciativa “Ciclo Verde: gestão de resíduos sólidos e recursos hídricos em São João da Barra”. O projeto implementa um sistema de trituração de resíduos da construção civil e da poda de árvores para reaproveitamento na agricultura familiar e em obras públicas – inovação que economiza recursos públicos, evita o descarte irregular e promove a economia circular.Os resíduos da construção civil são destinados para diferentes usos dentro do município, sendo reaproveitados em obras públicas e na recuperação ambiental. Isso envolve a pavimentação de estradas, a estabilização de encostas e o controle de erosão. Além disso, o projeto também reduz a irrigação nas propriedades rurais por meio da trituração de resíduos da poda de árvores, o que contribui para evitar o desperdício de recursos hídricos na produção agrícola e na drenagem. A retirada de resíduos das ruas para reaproveitamento não apenas melhora a limpeza urbana e previne a obstrução das galerias pluviais, mas também reduz os impactos das mudanças climáticas e promove o uso eficiente de materiais que seriam descartados.A gestora conta sobre como é importante o processo de troca com população local na implementação da iniciativa. "O conselho ambiental é o espaço de diálogo entre a gestão ambiental e a comunidade. O Ciclo Verde é uma resposta aos anseios já manifestados pelos produtores rurais. É nesse espaço que incentivamos práticas sustentáveis mais adequadas, como a conscientização sobre o uso de agrotóxicos e o descarte correto de embalagens, com a implementação de uma política reversa para sua coleta”, afirma Marcela.Desafio dos ODSEm novembro, a iniciativa de Marcela foi reconhecida pelo ONU-Habitat. Ela foi vencedora da categoria “ODS 11: Territórios Resilientes” do Desafio dos ODS, que premiou dez soluções criativas para problemas locais relacionados ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A iniciativa foi promovida pelo projeto Rio Inclusivo e Sustentável, parceria do ONU-Habitat com o Governo do Estado do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade para promover a resiliência climática nas 92 cidades do estado. Ao longo de seis meses, o Desafio dos ODS mobilizou mais de 500 servidores de 86 municípios e nove comitês de bacia hidrográfica do Rio de Janeiro para aprender sobre a Agenda 2030 e o papel dos governos locais na sua implementação. Marcela estava entre eles.Na primeira etapa, a Jornada do Desafio promoveu 13 encontros presenciais em nove regiões hidrográficas, incentivando soluções inovadoras e a integração entre municípios. A segunda etapa, o Laboratório Virtual, contou com oito reuniões online para aprofundar temas essenciais para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ao final, o concurso de boas práticas premiou as iniciativas com maior impacto e potencial de replicação. Os dez premiados foram anunciados em uma cerimônia durante o G20 Social, em novembro.Segundo a subsecretária de Recursos Hídricos e Sustentabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Ana Asti, essa iniciativa representa um marco na política pública de trabalho com as cidades:“A parceria do Governo do Estado com o ONU-Habitat traz a possibilidade de um diálogo especializado sobre os territórios e de uma reflexão sobre como as cidades do Rio de Janeiro estão preparadas para territorializar sua agenda de sustentabilidade. Todas as experiências e melhores práticas fruto dessa parceria trazidas de outras regiões, tanto do Brasil quanto de outros países, acabam sendo um manancial de possibilidades e projetos a serem aplicados no estado do Rio de Janeiro, adaptados às vocações e características locais, impulsionando a transformação para uma agenda positiva e propositiva da sustentabilidade.”União regionalComo gestora pública, Marcela comenta as dificuldades de trabalhar a Agenda 2030 e os ODS de forma integrada e prioritária nos municípios diante de demandas urgentes como os crimes ambientais. Para ela, a participação no Desafio dos ODS foi fundamental para ampliar a discussão sobre essa temática na cidade e para aprofundar o conhecimento das equipes locais na busca pelos ODS.Marcela destaca que o grande valor das iniciativas e da vitória na premiação está na possibilidade de aplicação dos conhecimentos em outros municípios. “O portfólio de iniciativas estará ível para que todos possam acompanhar como os municípios estão repensando e aprimorando suas estratégias de atuação”, afirma a gestora.Um dos momentos mais marcantes para Marcela foi a interação com o município de Campos, vizinho de São João da Barra, que solicitou seu apoio para se candidatar ao concurso. Para ela, a prioridade era a colaboração e parceria, mesmo entre concorrentes do concurso. A participação de mais municípios próximos era do seu interesse para ampliação da visibilidade da região."Queríamos que todos fossem vitoriosos. Somos o único município vencedor na região Norte e Noroeste do estado, e representar essa região foi muito significativo para mim. Estar no G20 Social não é apenas sobre São João da Barra, mas sobre minha região como um todo. Me senti representante de um grupo maior."Para além do concurso, ela vê uma continuidade na integração entre os municípios em prol da construção de um estado mais resiliente, o que ganha força através do projeto. Ela destaca que existe uma crescente sensibilidade para uma gestão ambiental vista de forma conjunta."Ao lançar um projeto que oferece capacitações e apoio aos municípios, promovendo inclusão e visibilidade, estamos criando um momento de integração. Mais do que uma ação pontual, trata-se de um processo contínuo."Para saber mais, siga @onuhabitatbrasil nas redes! , filtered_html
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Notícias
13 junho 2025
ONU-Habitat e Governo de Alagoas são vencedores em premiação latino-americana de cidades inteligentes
O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e o Governo do de Alagoas foram vencedores da premiação de cidades inteligentes LATAM Smart City Awards 2025. A iniciativa Diretrizes para uma Estratégia Estadual de Cidades Inteligentes concorreu na categoria Cidade LATAM, que reconhece cidades, territórios ou regiões que lideram o caminho para um desenvolvimento urbano sustentável e estratégico na região. O anúncio dos vencedores foi realizado nesta quarta-feira, 11 de junho, durante a cerimônia oficial do Smart City Expo LATAM Congress, que acontece na cidade de Puebla, no México.A proposta vencedora foi desenvolvida com base em uma abordagem inovadora, que reconhece o papel estratégico dos governos estaduais na promoção de cidades inteligentes. O documento foi elaborado pelo ONU-Habitat em colaboração com o Governo de Alagoas, tendo a Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SECTI) como ponto focal, e contou com a participação ativa de diversos órgãos estaduais. Partindo das experiências existentes no estado, a estratégia apresenta propostas organizadas em seis eixos de atuação. As diretrizes incluem recomendações práticas voltadas à inclusão digital, à expansão da conectividade e ao uso ético e responsável de tecnologias, valorizando também os saberes e recursos locais.Um dos principais diferenciais da iniciativa é o seu escopo estadual — ainda pouco comum no campo das cidades inteligentes. Ao desenvolver uma estratégia que contempla diferentes realidades territoriais, o Governo de Alagoas se antecipa a um desafio crescente: garantir que a transformação digital alcance todo o estado de forma equitativa, apoiando municípios alagoanos de diversos portes na formulação de soluções tecnológicas íveis, eficazes e centradas nas pessoas.“Alagoas como vencedora no prêmio LATAM Smart City Awards é um grande marco para a política de ciência, tecnologia e inovação no estado, alinhando inovação tecnológica com inclusão digital. Ver um projeto elaborado junto à SECTI em uma posição de destaque tão extraordinária a nível internacional é uma grande conquista para todo o estado de Alagoas”, frisou o secretário da SECTI, Silvio Bulhões. “Estar entre os vencedores é mais do que um reconhecimento internacional: é a confirmação de que Alagoas está trilhando um novo rumo, baseado em inovação, planejamento e compromisso com o bem-estar das pessoas. Esse projeto simboliza um novo futuro que já começou a ser construído no presente, com ações práticas, integradas e sustentáveis. É a prova de que, mesmo com todos os desafios, um estado do Nordeste brasileiro pode liderar soluções urbanas inteligentes e servir de referência para toda a América Latina. Essa conquista é coletiva — resultado do esforço conjunto entre governo, instituições e parceiros — e reforça nosso papel como protagonistas de um modelo de desenvolvimento mais justo, tecnológico e inclusivo”, destacou o superintendente da Tecnologia e Inovação da SECTI, Pedro Ivo, que representou o governo estadual na premiação.Para a coordenadora de programas do ONU-Habitat, Paula Zacarias, o reconhecimento da iniciativa como vencedora reforça o potencial das estratégias estaduais na construção de cidades mais inteligentes e sustentáveis. “A experiência de Alagoas demonstra que é possível construir políticas públicas digitais com foco em inclusão, inovação e sustentabilidade, mesmo em contextos marcados por desigualdades regionais. Pensar cidades inteligentes a partir de uma estratégia estadual é inovador, porque permite criar sinergias entre diferentes territórios e garantir que os avanços tecnológicos beneficiem de forma ampla e equilibrada toda a população”, destaca.Em 2024, o estado já havia sido finalista na edição global do congresso, com o programa Digaê – Juventudes, Comunicação e Cidade, também implementado no âmbito do projeto Visão Alagoas 2030, uma parceria entre o ONU-Habitat e o Governo de Alagoas.A presença contínua de Alagoas entre as iniciativas reconhecidas internacionalmente reafirma o compromisso institucional com a construção de cidades mais humanas, conectadas e resilientes, alinhadas aos princípios da Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.Cidades InteligentesPara o ONU-Habitat, o conceito de cidades inteligentes está baseado em promover uma transformação digital a serviço das pessoas, suas necessidades e qualidade de vida com base em cinco pilares: comunidade, equidade digital, infraestrutura, segurança e capacidade. Em Alagoas, o termo foi adaptado para Cidades e Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (CCIS) e associado a seis eixos de atuação, reforçando o compromisso de responder às particularidades locais, sem deixar ninguém e nenhum lugar para trás. Sobre o Visão Alagoas 2030Iniciado em 2017, o Visão Alagoas 2030 é uma parceria do ONU-Habitat com o Governo de Alagoas voltada para promover o desenvolvimento urbano sustentável no estado. A iniciativa busca fortalecer as capacidades técnicas e institucionais do governo, além de produzir e sistematizar dados para orientar políticas públicas com base em evidências. Para saber mais, siga @onuhabitatbrasil nas redes! , filtered_html
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Notícias
13 junho 2025
Brasil e Itália anunciam novo impulso e financiamento para ações de resfriamento antes da COP30
O Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançaram nesta sexta (13) uma nova iniciativa para enfrentar o calor extremo por meio do resfriamento sustentável – Beat the Heat in Cities/Mutirão contra o Calor Extremo – enquanto a Itália se comprometeu a destinar US$ 2 milhões em novos financiamentos para o Compromisso Global de Resfriamento, apoiando ações relativas a um dos principais causadores da mudança climática antes da COP30, em novembro deste ano."O resfriamento sustentável será uma prioridade na COP30 porque as cidades, o clima e bilhões de pessoas dependem dele. Por meio do Mutirão contra o Calor Extremo, nosso objetivo é transformar as cidades em motores de adaptação, impulsionar a implementação do Global Pledge e garantir que ninguém seja deixado para trás à medida que o calor extremo se acelera", disse a CEO da COP30, Ana Toni. Os anúncios foram feitos em Bonn, Alemanha, na primeira Reunião de Pontos Focais dos Signatários do Compromisso Global de Resfriamento. Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2023 (COP28) pela Presidência dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e pela Cool Coalition do PNUMA, o Compromisso Global de Resfriamento é o primeiro compromisso coletivo do mundo voltado para reduzir em 68% o impacto climático relacionado ao resfriamento até 2050 e para ampliar o fornecimento a preços íveis para todos que precisam.O mundo acaba de registrar seu terceiro ano consecutivo de calor recorde, revelando que o calor extremo está agora no centro da mudança climática. O Observatório Global de Resfriamento 2023 do PNUMA alertou que, se as tendências atuais continuarem, o aumento da demanda de resfriamento por si só pode acrescentar 6,1 gigatoneladas de dióxido de carbono até 2050, enquanto mais de um bilhão de pessoas ainda não têm o ao resfriamento para manter alimentos, remédios e economias viáveis."O resfriamento sustentável é uma alavanca central de adaptação e é uma medida de mitigação de correção de curso que ainda nos mantém dentro do limite de 1,5°C", disse o diretor da Divisão de Mudança Climática do PNUMA, Martin Krause. "Integrar o resfriamento nos novos planos climáticos nacionais - ou NDCs - será fundamental para garantir uma abordagem holística que alinhe a ação climática com os benefícios sociais e econômicos", acrescentou. O Brasil confirmou que o resfriamento sustentável e o calor extremo serão uma das principais prioridades da COP30 em Belém. A Itália também anunciou um novo financiamento para a implementação do Compromisso Global de Resfriamento por meio do novo Enabling Pledge Implementation for Cooling (EPIC) Facility do PNUMA. Esta nova iniciativa, que abriga um Mecanismo de Assistência Técnica e um Acelerador de Fundos, canalizará aconselhamento técnico e financiamento para as cidades."A Itália não está apenas avançando em suas metas nacionais, mas também apoiando os esforços internacionais para traduzir o Global Cooling Pledge em ação local por meio da iniciativa EPIC", afirmou o diretor geral do Ministério do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Alessandro Guerri.Notas e recursos para editoresCitações adicionais“Devemos proteger os mais vulneráveis do calor extremo. O Global Cooling Pledge apresenta uma oportunidade poderosa para salvaguardar vidas, saúde e segurança alimentar. Ao trazer de volta a Natureza em nossas cidades, não apenas atendemos às necessidades urgentes de mitigação e adaptação climática, mas também apoiamos a biodiversidade e tornamos nossas cidades mais habitáveis para todos", afirmou Adalberto Maluf, vice-ministro de Mudança Climática do Brasil e co-presidente do Global Cooling Pledge."A Alemanha tem orgulho de co-sediar a primeira reunião de pontos focais do Global Cooling Pledge aqui em Bonn", afirmou Silke Karcher, vice-diretora geral de Economia Circular do Ministério Federal do Meio Ambiente, Ação Climática, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMUKN) da Alemanha. "Esta reunião envia um sinal claro: a ação sobre resfriamento sustentável deve ser uma parte central de nossa resposta climática coletiva.""Em apenas 18 meses, o Compromisso envolveu 72 países e mais de 80 parceiros não estatais", observou Ahmed Mohamed Al Kaabi, subsecretário adjunto de Eletricidade, Água e Energia Futura do Ministério de Energia e Infraestrutura dos Emirados Árabes Unidos e copresidente da Reunião de Pontos Focais. "Essa aceitação mostra a rapidez com que o mundo pode se mover quando o resfriamento é reconhecido como uma defesa de linha de frente contra o calor."Sobre o PNUMAO Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é a principal autoridade mundial em meio ambiente. O PNUMA trabalha globalmente para enfrentar a tripla crise planetária – mudança climática, perda da natureza e poluição – apoiando as nações na construção de economias de baixo carbono, positivas para a natureza e eficientes em termos de recursos.
Sobre a Cool CoalitionLançada como uma iniciativa emblemática da Cúpula de Ação Climática do secretário-geral da ONU em 2019, a Cool Coalition é uma plataforma global que reúne mais de 250 governos, empresas, cidades e instituições financeiras para impulsionar ações abrangentes sobre resfriamento sustentável e calor extremo. A Coalizão avança na implementação do Acordo de Paris, da Agenda 2030 e da Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, trabalhando em três pilares: advocacy, ciência e ação conjunta. Ele defende uma abordagem holística para cadeias de resfriamento e frio em países industrializados e em desenvolvimento, promovendo resfriamento ivo (ou seja, telhados frios, soluções baseadas na natureza, melhores edifícios e design urbano), maior eficiência energética e a rápida redução gradual de refrigerantes que aquecem o clima. A Cool Coalition também atua como secretaria do Global Cooling Pledge.
Sobre o Compromisso Global de ResfriamentoLançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2023 (COP28) pela UNEP Cool Coalition e pela Presidência da COP28, o Compromisso Global de Resfriamento conta atualmente com 72 países signatários e 80 apoiadores não estatais, representando o primeiro compromisso coletivo do mundo para reduzir as emissões relacionadas ao resfriamento em 68% até 2050, ao mesmo tempo em que expande o o equitativo ao resfriamento. Ele está ancorado na ciência do Observatório Global de Resfriamento e estabelece 14 metas nacionais, incluindo Planos de Ação Nacionais de Resfriamento, soluções ivas e baseadas na natureza, códigos de energia de construção, padrões de eficiência mais altos e redução gradual de refrigerantes.
Para mais informações, entre em contato com:Unidade de Notícias e Mídia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: [email protected] Mais recursos:Compromisso Global de ResfriamentoReunião dos Signatários dos Pontos Focais do Compromisso Global de ResfriamentoRelatório Anual de Progresso do Compromisso Global de Resfriamento 2024Relógio de Resfriamento Global 2023Para saber mais sobre mudança climática, e a página da ONU Brasil para a #EducaçãoClimática. , filtered_html
Sobre a Cool CoalitionLançada como uma iniciativa emblemática da Cúpula de Ação Climática do secretário-geral da ONU em 2019, a Cool Coalition é uma plataforma global que reúne mais de 250 governos, empresas, cidades e instituições financeiras para impulsionar ações abrangentes sobre resfriamento sustentável e calor extremo. A Coalizão avança na implementação do Acordo de Paris, da Agenda 2030 e da Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, trabalhando em três pilares: advocacy, ciência e ação conjunta. Ele defende uma abordagem holística para cadeias de resfriamento e frio em países industrializados e em desenvolvimento, promovendo resfriamento ivo (ou seja, telhados frios, soluções baseadas na natureza, melhores edifícios e design urbano), maior eficiência energética e a rápida redução gradual de refrigerantes que aquecem o clima. A Cool Coalition também atua como secretaria do Global Cooling Pledge.
Sobre o Compromisso Global de ResfriamentoLançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2023 (COP28) pela UNEP Cool Coalition e pela Presidência da COP28, o Compromisso Global de Resfriamento conta atualmente com 72 países signatários e 80 apoiadores não estatais, representando o primeiro compromisso coletivo do mundo para reduzir as emissões relacionadas ao resfriamento em 68% até 2050, ao mesmo tempo em que expande o o equitativo ao resfriamento. Ele está ancorado na ciência do Observatório Global de Resfriamento e estabelece 14 metas nacionais, incluindo Planos de Ação Nacionais de Resfriamento, soluções ivas e baseadas na natureza, códigos de energia de construção, padrões de eficiência mais altos e redução gradual de refrigerantes.
Para mais informações, entre em contato com:Unidade de Notícias e Mídia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: [email protected] Mais recursos:Compromisso Global de ResfriamentoReunião dos Signatários dos Pontos Focais do Compromisso Global de ResfriamentoRelatório Anual de Progresso do Compromisso Global de Resfriamento 2024Relógio de Resfriamento Global 2023Para saber mais sobre mudança climática, e a página da ONU Brasil para a #EducaçãoClimática. , filtered_html
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Notícias
12 junho 2025
Diante da crise de deslocamento sem precedentes, países das Américas seguem oferecendo exemplos de solidariedade e integração
O número de pessoas deslocadas por perseguição, guerra e violência em todo o mundo é insustentavelmente alto, especialmente considerando os cortes no financiamento humanitário, declarou nesta quinta (12) o ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, destacando como único aspecto positivo o aumento dos retornos, em especial para a Síria.Segundo o Relatório Anual de Tendências Globais do ACNUR, publicado hoje, no final de abril de 2025 havia 122,1 milhões de pessoas deslocadas à força, em comparação com os 120 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, o que representa cerca de dez anos consecutivos de aumento anual no número de refugiados e outras pessoas forçadas a fugir de suas casas. Os principais fatores que provocam o deslocamento continuam sendo grandes conflitos, como os do Sudão, Mianmar e Ucrânia, e a constante incapacidade de cessar os combates.“Vivemos em uma era de intensa volatilidade nas relações internacionais, em que as guerras modernas criam um cenário frágil e devastador, marcado por um sofrimento humano agudo. Devemos redobrar nossos esforços para buscar a paz e encontrar soluções duradouras para os refugiados e outras pessoas forçadas a fugir de seus lares” declara o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. Entre as pessoas deslocadas à força estão aquelas que foram obrigadas a se deslocar dentro de seus próprios países devido a conflitos – cujo número, no final de 2024, havia alcançado 73,5 milhões, após um forte aumento (de 6,3 milhões de pessoas) – e os refugiados que foram forçados a deixar seus países (42,7 milhões de pessoas). O Sudão, com 14,3 milhões de refugiados e deslocados internos, tornou-se o país com o maior número de pessoas deslocadas à força no mundo, superando tristemente a Síria (com 13,5 milhões). Em seguida vêm o Afeganistão (com 10,3 milhões) e a Ucrânia (com 8,8 milhões).Deslocamento forçado nas AméricasA crise global de deslocamento afeta profundamente as Américas, onde a população deslocada à força e assistida ou protegida pelo ACNUR, no final de 2024, alcançava 21,9 milhões de pessoas, ou seja, 17,6% do total mundial.Globalmente, 60% das pessoas forçadas a fugir nunca cruzam as fronteiras de seus próprios países. Nas Américas, o crime e a insegurança tornaram-se as principais causas do deslocamento interno, desde a violência indiscriminada de gangues no Haiti até o impacto do conflito nas comunidades da Colômbia. O deslocamento interno no Haiti triplicou em 2024, ando de 313,9 mil para mais de 1 milhão de pessoas, enquanto a Colômbia possui uma das maiores populações de deslocados internos do mundo, com aproximadamente 7 milhões de pessoas.“As situações de deslocamento forçado nas Américas, provocadas por conflitos e violações de direitos humanos, representam riscos significativos para a estabilidade e a prosperidade regionais”, comentou o diretor regional do ACNUR para as Américas, José Samaniego. “Apesar disso, muitos países da América Latina e do Caribe mantiveram suas fronteiras abertas e alcançaram avanços significativos na proteção, estabilização e integração das populações deslocadas.”O relatório global revelou que, ao contrário da percepção generalizada nas regiões mais ricas, 67% das pessoas refugiadas permanecem em países vizinhos, e que países de baixa e média renda acolhem 73% dos refugiados do mundo. A maioria dos refugiados e migrantes da Venezuela, de fato, permanece em países da América Latina e do Caribe, principalmente na Colômbia, Peru, Brasil, Chile e Equador.Para o representante do ACNUR no Brasil, Davide Torzilli, o Brasil tem se colocado como uma liderança regional nos processos de acolhimento, proteção e integração das pessoas refugiadas.“Exemplos disso são a realização da Conferência Nacional de Migrações, Refúgio e Apátridas (Comigrar) que vai gerar a nova política nacional para essas populações; a Estratégia de Interiorização da Operação Acolhida, que já facilitou a integração de cerca de 150 mil pessoas venezuelanas; e o Programa Brasileiro de Reassentamento e Patrocínio Comunitário para Afegãos, que assegura o compromisso brasileiro em acolher refugiados em contextos de emergência humanitária”, afirma.Os avanços do Brasil confirmam análises sobre as diversas contribuições que pessoas refugiadas agregam às comunidades de acolhida. De fato, estudos recentes de instituições financeiras internacionais destacam as contribuições sociais e econômicas positivas das pessoas refugiadas e deslocadas em seus países de acolhida na América Latina e no Caribe, entre elas: o impulso ao crescimento do PIB, a criação de empresas formais, a contribuição para a arrecadação fiscal e o fortalecimento dos sistemas de seguridade social.“Em toda a nossa região, pessoas refugiadas estão abrindo negócios, ingressando no mercado de trabalho e revitalizando economias locais. Mas só poderão continuar fazendo isso se investirmos em sua proteção, estabilização e inclusão”, afirmou Samaniego. “Acolher e integrar essa população não é apenas um imperativo humanitário, mas também uma importante oportunidade socioeconômica.”População deslocada cresce enquanto orçamento humanitário regride drasticamenteEmbora o número de pessoas deslocadas à força tenha quase dobrado na última década, o financiamento do ACNUR está atualmente em um nível semelhante ao de 2015, diante de cortes brutais que afetam a ajuda humanitária. Essa situação é insustentável e expõe pessoas refugiadas e outras que fogem do perigo a uma vulnerabilidade ainda maior.Nas Américas, reduções drásticas de financiamento obrigaram o ACNUR a cortar atividades essenciais nas áreas de assistência humanitária, assessoria jurídica, serviços de saúde, apoio à documentação, regularização e programas de meios de subsistência em diversos países da região. Esses cortes podem prejudicar gravemente a capacidade de resposta humanitária e os esforços de integração na região.“Para evitar novos deslocamentos, é necessário que o ACNUR e seus parceiros continuem promovendo programas que salvam vidas e apoiando os governos na estabilização das populações deslocadas por meio do o ao asilo, à regularização e à documentação, bem como à reintegração do número crescente de pessoas que retornam aos seus países de origem. Somente com o apoio contínuo da comunidade internacional, do setor privado e de atores financeiros e de desenvolvimento, esta região poderá continuar sendo uma região de solidariedade, proteção e soluções, apesar dos inúmeros desafios que se avizinham”, afirmou Samaniego.Para mais informações sobre este tema, entre em contato:Panamá: Luiz Fernando Godinho – [email protected] +507 6356 0074 Brasília: Miguel Pachioni – [email protected] +55 61 99914 4049, filtered_html
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11 junho 2025
ONU abre chamada para projetos para fortalecer a integridade da informação sobre mudança climática
No âmbito da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudança do Clima, a UNESCO convida organizações sem fins lucrativos a submeterem propostas até 6 de julho de 2025. Esta primeira chamada para parcerias da Iniciativa Global concentra-se especificamente em:Coleta e produção de evidências sobre como a mudança climática é impactada por desordem informacional.Desenvolvimento de estratégias de comunicação baseadas em evidências para combater essas ameaças.Apoio a iniciativas de jornalismo investigativo que denunciem narrativas enganosas e promovam a compreensão pública.A convocatória apoiará iniciativas que visam fortalecer, com ênfase no Sul Global, o entendimento sobre a dinâmica de fenômenos que questionam o conhecimento científico sobre mudança climática, incluindo desinformação, teorias da conspiração e campanhas orquestradas. Esse entendimento é um o-chave nas ações mundiais para enfrentar a crise da mudança climática.Organizações não governamentais (ONGs), institutos de pesquisa, universidades, organizações de jornalismo investigativo sem fins lucrativos, entre outras, poderão ser contempladas com financiamento para realizar pesquisas aprofundadas e reportagens precisas sobre a emergência climática, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do discurso público e da cobertura da mídia, sempre com independência científica e editorial.Além do financiamento, as entidades selecionadas farão parte de uma rede mundial e interdisciplinar inédita, com o objetivo de promover a integridade da informação sobre a mudança climática e elaborar recomendações práticas para políticas públicas inovadoras em âmbito mundial.A Iniciativa Global incentiva fortemente a participação de entidades de países de renda baixa e média, que atuam em diversas línguas e sejam membros de redes regionais ou globais.Informações sobre critérios de elegibilidade e sobre o processo de candidatura estão disponíveis na plataforma United Nations Global Marketplace. A Iniciativa Global convida todas as pessoas e organizações a amplificar o alcance desta oportunidade, compartilhando-a em suas redes. A ameaça à integridade da informação sobre a mudança climática é um grande risco mundial. Por isso, a Iniciativa Global e seus parceiros acreditam que precisamos de uma resposta mundial para essa questão.Para mais informações sobre a chamada, e a página de documentação e entre em contato com a equipe da UNESCO através do e-mail: [email protected] Para mais informações sobre o tema, consulte os Princípios Globais das Nações Unidas para a Integridade da Informação e o Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais (ambos em português)., filtered_html
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Notícias
11 junho 2025
Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares é oficialmente aberta no Rio de Janeiro
Autoridades inauguraram nesta segunda (9), no Rio de Janeiro, a primeira edição da Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares, uma iniciativa de capacitação que homenageia o legado de uma das maiores economistas da América Latina e representa um marco na cooperação histórica entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).A formação tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas e estratégicas para o desenvolvimento da região. Busca oferecer conteúdos adaptados às especificidades socioculturais e econômicas dos países latino-americanos, orientar a implementação de políticas públicas e formas sustentáveis de financiamento, além de formar líderes capazes de formar lideranças capazes de enfrentar as grandes oportunidades e desafios do desenvolvimento econômico, social e ambiental da região.A cerimônia de abertura contou com aulas magnas ministradas pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; o secretário executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs; e a ministra de Estado de Gestão e Inovação para o Setor Público (MGI) do Brasil, Esther Dweck. “Estamos vivendo em um período em que a capacidade de resposta internacional às crises está muito enfraquecida”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacando especialmente a crise climática, os desafios em termos de revolução digital e a irrupção da inteligência artificial, e a erosão das instituições multilaterais. Acrescentou que o papel do Estado é fundamental para retomar o caminho do crescimento e enfrentar as crises. Também é necessário defender a democracia, colocando a questão da desigualdade no centro da discussão, e recuperar o caminho para a integração regional. Nesse processo, os bancos de desenvolvimento representam um polo para promover a inovação e estimular o crescimento e o desenvolvimento, disse ele.Por sua vez, o secretário executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs, destacou que a América Latina e o Caribe enfrentam três armadilhas de desenvolvimento que limitam sua capacidade de avançar rumo a um desenvolvimento mais produtivo, inclusivo e sustentável: Baixa capacidade de crescimento.Alta desigualdade, baixa mobilidade social e fraca coesão social.Baixa capacidade institucional e governança ineficaz. "Não será possível superar essas armadilhas sem fortalecer as capacidades institucionais e de governança. É por isso que a fundação desta Escola de Governo e Desenvolvimento é um marco fundamental e estratégico", afirmou.O alto funcionário das Nações Unidas disse que a região precisa realizar transformações profundas para superar a crise de desenvolvimento e destacou que a CEPAL propõe onze grandes transformações que são consideradas indispensáveis para avançar em direção a um desenvolvimento mais produtivo, inclusivo e sustentável.“Gerenciar as transformações envolve não apenas os aspectos técnicos das políticas, mas também as capacidades de orientar e coordenar a ação coletiva”, disse Salazar-Xirinachs. José Manuel Salazar-Xirinachs destacou que a CEPAL tem enfatizado a forma de gerenciar as transformações. Isso implica aprofundar as questões de governança, capacidades técnicas, operacionais, políticas e prospectivas (TOPP); espaços para o diálogo social e a economia política das transformações. "O desenvolvimento não é um destino, mas algo pelo qual se deve trabalhar, refletir e repensar estratégias. É nesse diálogo analítico, político, comprometido e apaixonado pela América Latina e o Caribe que estamos trabalhando a partir da CEPAL. Fico feliz por termos um parceiro como o BNDES para levar adiante essas discussões", concluiu.Por fim, a ministra Esther Dweck enfatizou que o crescimento econômico é apenas um dos importantes desafios para alcançar a mudança estrutural no Brasil e nos demais países da região, mas não é suficiente. “A persistência da pobreza e da desigualdade, a rigidez estrutural, as mudanças climáticas, a incerteza da conjuntura internacional, a ameaça de ruptura democrática e a pressão para reduzir o tamanho do Estado também devem ser enfrentadas”, disse a ministra de Estado de Gestão e Inovação para o Setor Público.A primeira edição da Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares envolve 66 alunos que foram selecionados entre quase 700 candidatos. O grupo é formado por participantes de 11 países: 35 do Brasil e 31 de outros países da América Latina. Do total, 38 são mulheres e 28 são homens, com representação de afrodescendentes, indígenas e identidades diversas.A Escola será desenvolvida em três etapas ao longo deste ano: A primeira, inaugurada no Rio de Janeiro, consistirá em 5 dias de atividades presenciais na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.A segunda etapa, de caráter virtual, incluirá aulas ao vivo e terá duração de 11 semanas, de junho a setembro.A etapa final ocorrerá em setembro, com 2 dias de atividades presenciais na sede da CEPAL, em Santiago do Chile.As atividades - aulas magnas, conferências temáticas, oficinas instrumentais e aulas teóricas virtuais - serão organizadas em quatro áreas temáticas:Crescimento na nova era da globalização e da geopolítica: inserção externa virtuosa, integração regional, sofisticação produtiva e diversificação.Transformação produtiva, emprego, capacidades inovadoras e sustentabilidade.Justiça social, desigualdade, mobilidade social e trabalho decente.Democracia, fortalecimento institucional, governança e diálogo social para a gestão das transformações.Para saber mais, siga @cepal_onu nas redes e visite a página da Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares. , filtered_html
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